sábado, 7 de abril de 2007

O Fim das Religiões?

Tenho percebido que a cada dia as pessoas estão mais intolerantes à religião. Países da Europa e da América do Norte vem proibindo elementos que expressam a fé. O discurso que fomenta a proibição vem relacionado com a idéia de um estado laico, contudo vemos um movimento laicista, o que é bem diferente. Em reação, países Asiáticos permitem uma religião somente e perseguem integrantes de outras religiões. Onde estará o equilíbrio?

Através de noticiários, revistas e até mesmo por pessoas nas ruas, tenho percebido o quanto a fé vem provocando conversas acaloradas. Uns concordam, outros discordam (até aí, tudo normal), mas tenho visto a cada dia um crescente número de pessoas sem fé (no sentido amplo desta palavra) e cada vez mais intolerantes.

Lendo um pouco sobre o assunto, percebo que não é de hoje que as religiões são alvo de discórdia. Entretanto, depois de 11 de setembro, mulçumanos, judeus e cristãos que professam coerentemente sua fé, são taxados de fundamentalistas e se tornaram alvo de críticas e o ataque a estas religiões tem movido bilhões de dólares. Citando exemplos: as charges que citam o profeta mulçumano, a associação do islamismo com o terrorismo e o Código da Vinci que ataca gratuitamente o cristianismo (apesar de deixar claro que se trata de uma ficção).

É interessante notar como pessoas que não conhecem os alicerces do Cristianismo se acham grandes conhecedoras do assunto após lerem o Código da Vinci, ou que não sabem o que significa fundamentalismo e discorrem sobre terrorismo.

Estamos vivendo uma época que carece de tolerância e respeito mútuo. As pessoas estão perdendo a fé nas religiões, nos governos, nas outras pessoas. Estão se escondendo umas das outras como podem, basta ver como é cada vez mais frio o relacionamento entre vizinhos de um mesmo bairro, no trabalho, nas ruas.

Acredito muito que é melhor nadar contra esta maré de negativismo e ataques vãos. É preciso nos unir para trabalharmos juntos, com respeito mútuo. Os representantes das religiões têm dado exemplo.

Falamos muito em paz e dizemos que trabalhamos para sermos felizes. Será que estamos mesmo focando no mais importante para termos uma vida melhor?

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