terça-feira, 1 de maio de 2007

Lixo Virtual

Só de pensar no assunto, já fico irritado. TAGGED, Vírus, Spam, sniffers, Hijack, Trojan, correntes virtuais. Com certeza, todo mundo que possui um computador já ouviu estas palavras ou já sofreu com o contato com elas.

Todos os dias, quando eu abro meu e-mail, vejo que recebi em torno de 20 e-mails com porcarias virtuais oferecendo de tudo que a mente pode imaginar: desde livrar seu carro de multas até casamento, passando por remédios, dinheiro fácil, fotos e ofertas de emprego.

Por mais que se ofereçam anti-virus sofisticados não é possível estar totalmente protegido desta grande oferta de lixo virtual. O motivo é simples: o problema não é tecnológico, mas sim social.

Somos alvo fácil de nossa intensa curiosidade, ganância e inocência. Os “cavalos de tróia” que mais pegam pessoas são os que envolvem algo “proibido” como a intimidade de algum artista ou aqueles que oferecem com facilidade algo difícil de alcançar como “ganhe dinheiro sem sair de casa”, “fique rico em poucas semanas” e os que se fazem passar como instituições sérias como bancos e órgãos governamentais dizendo que estamos com “algo irregular”.

As correntes também são outras porcarias que auxiliam a disseminação de vírus. Recebemos tantos e-mails encaminhados, onde o remetente não se dá ao trabalho de sequer escrever um “oi”, que fica difícil de saber se a tranqueira que você está recebendo foi enviada por um vírus ou pela pessoa realmente.

Eu já tomei minha decisão:
• não leio nem encaminho correntes.
• Não abro arquivos enviados sem que a pessoa confirme que foi ela quem enviou o arquivo.
• Tento explicar para as pessoas que estão ao meu lado que, assim como na vida real, no mundo virtual ninguém ajuda ninguém repassando e-mails nem fica rico cadastrando informações pessoais em sites
• Procuro defender a tese de que a vida pessoal dos artistas é problema deles
• A curiosidade matou o rato e encheu de vírus o computador do gato.

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