Só de pensar no assunto, já fico irritado. TAGGED, Vírus, Spam, sniffers, Hijack, Trojan, correntes virtuais. Com certeza, todo mundo que possui um computador já ouviu estas palavras ou já sofreu com o contato com elas.
Todos os dias, quando eu abro meu e-mail, vejo que recebi em torno de 20 e-mails com porcarias virtuais oferecendo de tudo que a mente pode imaginar: desde livrar seu carro de multas até casamento, passando por remédios, dinheiro fácil, fotos e ofertas de emprego.
Por mais que se ofereçam anti-virus sofisticados não é possível estar totalmente protegido desta grande oferta de lixo virtual. O motivo é simples: o problema não é tecnológico, mas sim social.
Somos alvo fácil de nossa intensa curiosidade, ganância e inocência. Os “cavalos de tróia” que mais pegam pessoas são os que envolvem algo “proibido” como a intimidade de algum artista ou aqueles que oferecem com facilidade algo difícil de alcançar como “ganhe dinheiro sem sair de casa”, “fique rico em poucas semanas” e os que se fazem passar como instituições sérias como bancos e órgãos governamentais dizendo que estamos com “algo irregular”.
As correntes também são outras porcarias que auxiliam a disseminação de vírus. Recebemos tantos e-mails encaminhados, onde o remetente não se dá ao trabalho de sequer escrever um “oi”, que fica difícil de saber se a tranqueira que você está recebendo foi enviada por um vírus ou pela pessoa realmente.
Eu já tomei minha decisão:
• não leio nem encaminho correntes.
• Não abro arquivos enviados sem que a pessoa confirme que foi ela quem enviou o arquivo.
• Tento explicar para as pessoas que estão ao meu lado que, assim como na vida real, no mundo virtual ninguém ajuda ninguém repassando e-mails nem fica rico cadastrando informações pessoais em sites
• Procuro defender a tese de que a vida pessoal dos artistas é problema deles
• A curiosidade matou o rato e encheu de vírus o computador do gato.
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